A construção da Escola Goiás, localizada no Coração, está no centro de uma investigação que envolve pagamentos antecipados e obras não executadas. A denúncia é de que a empresa responsável pela obra recebeu R$ 509 mil, 13 dias antes da assinatura da Ordem de Serviço, sem ter realizado qualquer trabalho significativo, além de instalar tapumes, placa indicativa e retirar entulho.
O pagamento referente à primeira medição da obra, no valor de R$ 509 mil, foi empenhado no dia 8 de novembro, enquanto a assinatura da Ordem de Serviço, documento que autoriza oficialmente o início dos trabalhos, ocorreu apenas no dia 21 de novembro. Este fato levanta sérias suspeitas de fraude, já que, conforme os procedimentos legais, não seria possível realizar qualquer medição ou pagamento sem que as obras estivessem em andamento.
Cássio Cruz Segue como Responsável pelos Pagamentos
O Secretário de Obras, Cássio Cruz, que já foi investigado pela Polícia Federal na Operação Plattea, segue como o responsável pelos pagamentos, mesmo com as obras inacabadas e as irregularidades apontadas. A situação levanta questões sobre a gestão dos recursos públicos e a transparência no processo de contratação e execução de obras no município.
O pagamento antecipado, sem a devida execução dos serviços, configura um desvio de recursos públicos e pode configurar um esquema de fraude envolvendo a empresa contratada e os responsáveis pela fiscalização da obra
Exigência de Esclarecimentos
A população exigem uma investigação profunda sobre os fatos e que os responsáveis sejam devidamente penalizados, já que a Escola Goiás no Coração se destaca como mais um exemplo de possíveis irregularidades na execução de obras públicas, e a sociedade segue cobrando mais transparência e responsabilidade na gestão dos recursos destinados à educação e infraestrutura.
